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Mostrando postagens de setembro, 2022

Entre o céu e a terra.

    Já dizia o famoso bardo, "há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia" Por sua vez, o grande Guimarães Rosa cogitou expressamente: "Tudo, aliás, é a ponta de um mistério, inclusive os fatos". Novamente, Guimarães Rosa: "Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende". "Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou." O infinito semântico que desafia os nossos sentidos, nossa inteligência e, os umbrais cada vez mais abertos na realidade que vai do tom mais sutil até o mais obscuro. Não é mais o universo e sim, o multiverso. Há dilemas humanos cruciais, pois nem tudo é questão de inteligência ou de racionalidade. Há um domínio metafísico, há o imponderável. Entre Deus e o Diabo existe um dilema. A travessia que prec...

Sobre as culturas jurídicas ocidentais

    As reflexões voltadas e centradas no mundo contemporâneo são, em grande medida, uma forma de identifica como a sociedade foi edificada e, ainda, com o fito de demarcar o momento, e quando ocorreu a passagem, pois entendiam que era fundamental apontar com certeza, como se deu o processo de ruptura e, destacar a possibilidade de mudanças radiais, isto é, instituir algo completamente novo e inédito. Para o adequado entendimento das dinâmicas sociais, ainda apegado às ideias de rupturas absolutas, dos processos revolucionários e, com isso, fechando os olhos para as continuidades. Para entender melhor as culturas jurídicas ocidentais que foram resgatadas de muitos debates ocorridos entre os operadores do Direito das décadas de 1930 a 1940, quando nosso país passou por movimento de estruturação de novas normas jurídico-penais. Concebe-se, naturalmente, o direito como produto histórico que é feito e transformado ao longo dos tempos, sendo múltiplo e contraditório do dev...