Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2017

Discussão sobre o conceito de arte

A arte em seu significado mais geral corresponde a todo conjunto de regras capazes de dirigir uma atividade humana qualquer. Platão cogitava de Arte, e, por isso, não estabeleceu a distinção entre a arte e a ciência da arte. Para Platão é a arte do raciocínio, tal como a própria filosofia, no grau mais elevando e intenso, ou seja, é a dialética. A arte é poesia, embora lhe seja indispensável a inspiração delirante. A arte é política e a guerra. A arte é a medicina. A arte é respeito e justiça, sem os quais os homens não podem viver juntos no mundo. O domínio global do conhecimento é dividido em duas artes, a saber: judiciativa e a dispositiva ou imperativa, das quais a primeira consistente em conhecer simplesmente e a segunda em dirigir uma determinada atividade com base no conhecimento. Assim, para Platão a arte corresponde a todas as atividades humanas ordenadas inclusive a ciência e distingue-se, seu complexo, da natureza. Aristóteles restringiu seve...

O crime da arte

A ditadura do “politicamente correto” certamente teria ceifado todas as obras de Nelson Rodrigues, Boccaccio, Marquês de Saade e de Vladimir Nabokov além de tantas outras obras de arte. O termo “politicamente correto” foi usado com parca frequência até a última parte do século XX e, não se relacionava com a desaprovação social geralmente considerada em uso mais recente [1] . Em 1793 o termo surgira na Suprema Corte dos EUA durante o julgamento de um processo político citada por James Wilson que comentou in litteris : “Os Estados e não o povo, para quem os Estados existem, são frequentemente os objetos que atraem e prendem nossa principal atenção... Sentimentos e expressões desse tipo impreciso prevalecem em nossa linguagem comum, como em nossa convivência. Será solicitado um brinde? Os Estados Unidos em vez do provo dos Estados Unidos é o brinde dado. Isso não é politicamente correto”. Chisholm vs. Georgia   2.US (2 Dall) 419 – 1793. Imaginem, a famosa D...